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domingo, 27 de julho de 2014

O que os jovens querem?



Atualmente, descobrir quais são as expectativas dos jovens se tornou um grande desafio para as gerações veteranas. Pais perdem a paciência com seus filhos, educadores sofrem com a insubordinação de seus alunos e gestores ficam perplexos diante da aparente falta de comprometimento e foco dos novos profissionais.
Estamos diante de um novo momento de ruptura comportamental, semelhante ao que se viu nos anos 1960-1970. Novos costumes culturais surgem com maior velocidade, e a adaptação constante é agora uma necessidade básica diante dos avanços tecnológicos.
Para tornar o contexto ainda mais complexo, as mudanças não acontecem todas de uma vez, elas vão se instalando em ritmos distintos. Algumas vezes a novidade surge e é assimilada em poucas semanas, como ocorre atualmente com as TVs de Led em 3D e os smartphones. Outras vezes ela surge de modo mais orgânico, leva anos para ser incorporada e só é percebida quando já faz parte de nosso estilo de vida, como aconteceu com os e-mails, a internet e os celulares, para os quais foram necessários quinze anos até se tornarem tecnologias comuns, quase sempre indispensáveis.
Contudo, não é apenas na tecnologia que está o desafio de adaptação, mas também nas relações pessoais que são comandadas por comportamentos, atitudes, objetivos, expectativas e sonhos. Estes elementos, que formam o novo padrão de relacionamento, também mudaram de forma profunda e já não possuem muitas conexões com os modelos e referências do passado.
Um erro muito frequente é pressionar as pessoas a adotar posturas e fazer escolhas usando as mesmas premissas que foram utilizadas com sucesso em outra época. Parece óbvio que essa atitude irracional dificilmente trará efeitos positivos, entretanto é isso o que se espera, pois é com estas referências que as pessoas são julgadas, principalmente os jovens. Um exemplo de premissa deslocada no tempo é a questão da relação do empregado com a empresa. Por muito tempo, valorizou-se o funcionário que dedicava toda sua vida para uma mesma empresa. Atribuíam-se a esse servidor algumas características comportamentais que certamente moldariam seu futuro profissional, contudo, no contexto atual, dificilmente seriam consideradas.
 As características mais comuns eram:
1. Fidelidade corporativa: a medida de confiança depositada pela corporação estava diretamente ligada à capacidade do funcionário em se desvincular de qualquer realidade exterior, principalmente aquelas que envolvessem empresas concorrentes. A simples atitude de se colocar em posição de receber uma proposta para sair da empresa era considerada um ato de traição com a consequente ruptura de contrato.
Essa característica era relevante quando se tratava de preservar segredos e estratégias empresariais. No entanto, o contexto atual, marcado por fusões e incorporações globais, levou o conceito de fidelidade a um novo entendimento, passando obrigatoriamente pelo alinhamento dos valores pessoais com valores corporativos.
 2. Comprometimento: a dedicação quase religiosa às causas da empresa gerava profissionais dispostos a omitir-se de dimensões importantes em suas vidas, como família e saúde, e muitas vezes anular os próprios objetivos profissionais, inclusive o de autodesenvolvimento.
A hipercompetitividade, inaugurada em 1990 com a reengenharia, promoveu rupturas unilaterais de contratos, trocando-se funcionários leais por profissionais mais qualificados. Cuidar do próprio desenvolvimento passou a significar empregabilidade e crescimento de padrão de vida. A nova equação agora é: quanto mais diversificados são a experiência e o conhecimento, mais qualificado e comprometido é o profissional.
 3. O vencedor sempre tem mais chance de vitória: Quem realizasse um excelente trabalho em alguma circunstância teria uma garantia de estabilidade, pois confiava-se que os resultados passados garantiriam os resultados futuros.
Em um mercado completamente mobilizado por inovação e totalmente globalizado, nunca mais isso será possível. Em algum lugar no mundo sempre haverá um profissional criativo, qualificado e com uma abordagem diferenciada podendo trazer um resultado melhor que o anterior.
 4. O bom profissional sabe separar as coisas: esta sempre foi a diretriz corporativa para gestores manterem os problemas pessoais de suas equipes bem distantes da empresa. Atribuíam a essa diretriz conceitos de concentração e foco, buscando a redução de erros e o aumento de produtividade.
A dinâmica de vida atual, absolutamente inundada pela tecnologia de uso pessoal criou uma nova realidade, em que as pessoas passaram a integrar partes de suas funções  profissionais no tempo que reservam a outras atividades. Pode-se afirmar que a vida profissional invadiu a vida pessoal. Como consequência, a expectativa dos profissionais também mudou e agora busca refletir a possibilidade de equilibrar o trabalho com as demais dimensões pessoais dando total importância a qualidade de vida.
5. Quanto mais tempo de casa, mais competente: superestimava-se a experiência corporativa de um profissional. Muitas vezes o julgamento se baseava em aspectos duvidosos, dando méritos ao funcionário que suportou pressões por anos, por isso era mais bem “forjado”. Normalmente isto proporcionava relevante diferencial no momento de serem escolhidos os futuros gestores. Ser “prata da casa” era 50% da exigência para se tornar gestor, mesmo que não houvesse qualificação técnica ou acadêmica.
Está é a característica mais subjetiva e complexa de hoje, pois alguns fatores contribuem para que ela ainda seja uma diretriz verdadeira em muitos aspectos.
O fator mais relevante é o aumento da expectativa de vida dos profissionais mais experientes, que passam a buscar a requalificação e a consequente manutenção de suas posições. Como possuem a experiência, tornam-se extremamente competentes apresentando resultados significativos para empresa.
Entretanto, há um efeito colateral nesse movimento de adaptação incomum no ambiente corporativo – é o atraso na formação de sucessores, principalmente na liderança. Com os profissionais veteranos apresentando resultados em padrões elevados de produtividade  e erros menores, os desafios que propiciam o desenvolvimento não são apresentados aos profissionais mais jovens, provocando a desmotivação e, consequentemente o descompromisso com a empresa.
O jovem profissional é absolutamente aberto a novas oportunidades, pois tem consciência de que precisará de experiências diversificadas para ser considerado competente e qualificado. Ele não julga falta de lealdade estar aberto a outras oportunidades, aliás em muitos casos acredita que estará se qualificando ainda mais, até para uma futura oportunidade na empresa que está atualmente.
Esta fato certamente provoca muita controvérsia nas empresas, pois representa aumento de custos com contratação e treinamento de profissionais.
Todos estes aspectos refletem o atual estágio nas relações entre profissionais e empresas. Porém, não é o caso de elevar o jovem de hoje a uma categoria especial, promovendo mudanças apenas para atender seus caprichos e desejos. Tornou-se muito importante buscar a inovação nos modelos de gestão, resgatando premissas de mentoria e promovendo a devida contextualização para os novos comportamentos do jovens profissionais.
É no jovem que está a maior parte da solução, por isso é importante que ele tenha consciência de que “adiar” uma decisão já é uma escolha e, como tal, passiva de consequências em sua vida.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Trilhas da Copa em parques estaduais no RJ custam R$ 2,5 mi

Aproveitar o grande fluxo de turistas e visitantes que visitarão o Rio de Janeiro durante a Copa do Mundo para alavancar o turismo no interior do estado. Essa é a proposta do projeto “Trilhas da Copa”, que prevê a implantação de trilhas sinalizadas em três parques estaduais localizados na região serrana e metropolitana do estado. Uma das unidades contempladas é o Parque Estadual dos Três Picos, que abrange cinco municípios e ocupa posição estratégica no corredor central da Mata Atlântica fluminense.
Com uma série de atrativos naturais, como espécies raras da fauna e da flora e um extraordinário conjunto de montanhas graníticas, o parque ganhará placas em português e inglês e uma série de melhorias de infraestrutura. O objetivo é atrair os visitantes e turistas para conhecer as belezas naturais da maior unidade de conservação do estado do Rio. 
Orçado em R$ 2,5 milhões, incluindo o plano executivo e intervenções no local, o projeto será executado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) em parceria com as secretarias estaduais de Ambiente e Turismo. A previsão é que a sinalização comece a ser implantada em março e o trabalho seja concluído em maio, deixando o parque preparado antes da Copa do Mundo para atender diferentes tipos de visitantes, incluindo os portadores de necessidades especiais.
Vale destacar que o Parque Estadual da Pedra Branca, na zona oeste do Rio, e da Serra do Tiririca, em Maricá, também receberão o projeto. Além de aumentar a visitação, a iniciativa atende ao Decreto Estadual nº 42.483, que estabelece diretrizes para o uso público nos parques estaduais. 
Parque Estadual dos Três Picos é paraíso para escaladores
Criado em 5 de junho de 2002 e ampliado em novembro de 2013, o Parque Estadual dos Três Picos é a maior unidade de conservação ambiental administrada pelo estado, com 63.113 hectares distribuídos em cinco municípios da Região Serrana do Rio – Nova Friburgo, Teresópolis, Cachoeiras de Macacu, Silva Jardim e Guapimirim. O seu nome evoca o imponente conjunto de montanhas graníticas denominado de Três Picos. Este afloramento rochoso, de aproximadamente 2.316 metros de altitude, localizado entre Nova Friburgo e Teresópolis, é o ponto culminante de toda Serra do Mar. 
O extraordinário complexo de montanhas, com enormes fendas que cortam os maciços, faz com que o parque seja referência para a prática de montanhismo e considerado um paraíso para escaladores. Na sua base está o Vale dos Deuses, ponto de partida para as diversas trilhas existentes na subsede de Teresópolis. O local também é considerado pelos especialistas uma região prioritária em termos de conservação, com preservada cobertura vegetal e riqueza animal. Dentro de seus limites, encontra-se o mais elevado índice de biodiversidade de todo o Estado do Rio de Janeiro e diversas nascentes que formam bacias hidrográficas de influência regional.

Com tantos atrativos, o parque vem se tornando um importante ponto turístico da Região Serrana e Centro-Norte do estado. Prova disso é que já possui uma boa infraestrutura com refúgios, pousadas e restaurantes que integram o Circuito Turístico Três Picos. Com cardápios e acomodações diversas, todos são cercados de verde, riachos e poços para se refrescar, além de oferecerem produtos da roça, como doces, compotas, pães, queijos, ovos, mel e verduras frescas. Peças de cerâmica e de artes manuais também podem ser encontradas no circuito, ideal para quem quer sair um pouco da rotina e do ambiente urbano. Confira um pouco da exuberância do local no ensaio fotográfico de Regina Lo Bianco, na galeria.

Mais caros, hostels ainda são opção mais econômica para o Carnaval


Poucas datas são mais valorizadas turisticamente no Brasil do que o Carnaval. Além de mobilizar os próprios brasileiros, turistas do mundo todo aportam no País para curtir os dias de folia. E, claro, o setor hoteleiro aproveita para lucrar, aumentando os preços das diárias. Isso acontece também no setor dos hostels e albergues.

Preferidos por mochileiros e aqueles que não querem gastar muito em hospedagem, os hostels também apresentam uma subida considerável em seus preços. Para as cidades mais procuradas no período do Carnaval, como Rio de Janeiro, Salvador e Florianópolis, o aumento pode chegar a 400%. Ainda assim, as opções de acomodação em dormitórios compartilhados – com diárias a partir de R$ 60 durante o Carnaval – atraem tanto os foliões quanto quem procura alternativas baratas para viajar durante o feriadão. O site Hostelworld Brasil, líder no mercado de hostels no mundo, fez uma levantamento sobre a disponibilidade e preços dos hostels em algumas das principais cidades do Brasil.

A pesquisa foi feita para reservas com disponiblidade completa entre o sábado e a quarta-feira de Carnaval (1º a 5 de março de 2014). Rio de Janeiro O destino número um do Carnaval brasileiro tem menos da metade de seus hostels com disponibilidade.

O preço mínimo da diária, que em baixa temporada é de R$ 25, para o Carnaval chega a R$ 110. Veja os 10 mais baratos na capital:
- Rio 4 Real Hostel (Cosmos) - R$ 110 (dormitório 4-10 camas)
- Casa Alto Vidigal (Favela do Vidigal) – R$ 120 (dormitório 4 camas)
- Villa Hostel (Vila Isabel) – R$ 120 (dormitório 9-12 camas)
- Rio Surf n Stay (Recreio dos Bandeirantes) – R$ 120 (dormitório 6 camas)
- Hostel Encanto Global (Rocha) – R$ 120 (dormitório 10 camas)
- Barraco #55 (Complexo do Alemão) – R$ 120 (dormitório 8 camas)
- Ralé Chateau Hostel (Favela do Cantagalo) – R$ 120 (dormitório 6 camas)
- Albergue Vila Carioca Hostel (Botafogo) – R$ 130 (dormitório 14 camas)
- Hercus Santa Teresa (Santa Teresa) – R$ 130 (dormitório 12 camas)
- Other Side Hostel (Cidade Nova) – R$ 130 (dormitório 6 camas)