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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Os três Pilares do Relacionamento: "Pilar do Afeto Físico"

 
Olá irmãos! Graça e paz sobre a vida de vocês. Ultimamente andei pensando sobre o que compõe o relacionamento entre um homem e uma mulher. Depois de um bom tempo observando casais, namoros, términos e divórcios, consegui conceituar três fatores que compõe esse tipo de relacionamento. A partir disso pensei em três “pilares” estruturais nos quais os relacionamentos conjugais são construídos.

Antes de falar um pouco sobre eles, vou apenas cita-los e definir o grau de importância de cada um. Esses são os nomes que dei a cada um: “Pilar do afeto físico”, “Pilar da repercussão social” e “Pilar da vida compartilhada”.

Em um primeiro momento basta vocês saberem que a coluna principal do relacionamento cristão bem sucedido é o “Pilar da vida compartilhada”. Ele vem seguido das outras duas estruturas, que possuem grau de importância menor, que são o “Pilar do afeto físico” e o “Pilar da repercussão social”. Vale lembrar que todo relacionamento depende destes três elementos, principalmente do primeiro pilar, sendo que a ausência de qualquer um destes fatores deixa a relação “capenga” ou “manca”. Portanto não existe um que seja mais “santo” do que o outro, ou melhor, que o outro.

Pilar do afeto físico

O nome é autoexplicativo, é simplesmente tudo que envolve o afeto físico. Um toque, mãos entrelaçadas, um abraço, um beijo e por fim (Após o casamento) o ato sexual. A primeira coisa a se dizer é que os nossos corpos foram criados por Deus, e Deus não cria coisas sem propósito, então não adianta querer “diabolizar” o contato físico entre um casal, principalmente se eles forem casados. O sexo dentro do casamento foi uma benção que Deus deu aos homens, e como já mencionei é uma das “estruturas” do relacionamento conjugal.
 
Só faço questão de mencionar esse lado do relacionamento, porque nas igrejas existem dois tipos de indivíduos extremistas. Um deseja abolir completamente esse “pilar” e usar isso para parecer mais “crente” que os outros. E outro que deseja fundamentar o seu relacionamento somente nesse “pilar”.

Quem nunca foi surpreendido com a seguinte pergunta: “Por que sexo antes do casamento é errado?”.  Eu nunca tive resposta pra isso! Antes só conseguia responder: “Porque é pecado” ou “Porque é errado”. E essas respostas não explicam o porquê. Então ai vai a verdadeira explicação: “Porque o sexo antes do casamento destrói a oportunidade de um casal de namorados de se conhecerem, se amarem e construírem uma vida juntos. Porque o sexo antes do casamento cega os indivíduos e os une pelo prazer e não pelo amor.”

Aquele que firma o seu relacionamento somente na “pegação”, fica tão apaixonado pelo prazer carnal que se esquece de se apaixonar pela pessoa.  Se vocês pararem para analisar vão perceber  que os namoros mundanos são fundamentados nesse “pilar”. Por isso que eles são levados a praticar sexo antes do casamento. Se nós, que somos crentes, firmarmos as nossas relações somente nessa “coluna” (No nosso caso, sem sexo, mas com beijos e abraços) teremos sérios problemas após o casamento. Porque depois de casados seremos forçados a “compartilhar uma vida com outro”, sendo que nunca chegamos a amar esse outro, mas sim o simples prazer que “ele” proporcionava. E não se iluda achando que vai estar “liberado” para fazer coisas que não podia fazer antes (o sexo), porque essa “alegria” vai durar pouco e nunca vai substituir o verdadeiro amor.

Mas e “O Outro?”. Que outro? “O outro extremo!”. Os “santíssimos anjos do Senhor” que simplesmente querem excluir esse pilar dos seus relacionamentos. Esses que não se enganem, porque também poderão ter surpresas desagradáveis após o casamento. Como eu disse lá no início, o corpo foi criado por Deus e ele é necessário para a CONSTRUÇÃO (palavra-chave) de uma afetividade saudável. Sem falar que esses indivíduos tem a tendência de querer espremer Deus contra a parede, quando tudo dá errado, dizendo: “Oh Senhor, por que meu relacionamento fracassou se eu fui super santo?”.

Como se formar um relacionamento fosse a mesma coisa de fazer um bolo de fubá. Dizendo assim pra Deus: “Senhor, nós não nos tocaremos e o Senhor faz tudo dar certo como num passe de mágica, combinado?”.

Portanto volto a repetir, a palavra-chave é construção. E o “afeto físico”, apesar de não ser o “pilar principal”, é fundamental para a construção de um relacionamento saudável.

Quanto ao “Namoro de Corte” (Acabou de pensar nisso, não é?) não quero entrar nesse assunto específico, porque é polêmico. Cada igreja tem uma doutrina e não pretendo desrespeitar, mas se pudesse sugerir um caminho saudável, sugeriria o do Pr. Lucinho Barreto, no vídeo abaixo.



Bem irmãos, eu tentei colocar em três “Pilares” o que seria necessário para um jovem cristão “construir” um relacionamento saudável. Lá no início do post citei as três “colunas” e dei o grau de importância de cada uma. O “Pilar da vida compartilhada”, que é o principal, seguido dos secundários, “Pilar da repercussão social” e “Pilar do afeto físico”.

Nesse post falei a vocês do afeto físico, as outras duas “colunas” serão abordadas nos posts seguintes. Aguardem.

Que o Senhor os abençoe,

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Jovens Cientistas partem para Nova Iorque


Estudantes e mestres campeões do Prêmio Jovem Cientista 2011 conhecerão centro de pesquisa avançada da GE 
 Os Jovens Cientistas campeões de 2011, junto com seus professores-orientadores, partem hoje para uma experiência que promete ser inesquecível – uma viagem a Nova Iorque, onde conhecerão o centro de pesquisas da GE- Global Research, parceira do PJC. Juntos, farão uma imersão no que há de mais moderno em ciência e desenvolvimento de tecnologias.
Esta é a segunda viagem proporcionada pela GE aos campeões do PJC no ano de 2011, cujo tema foi “Cidades Sustentáveis”. Como presente pela vitória, a GE ofereceu aos estudantes e seus mestres, em julho, uma visita à Celma, sua unidade de manutenção de turbinas de aviões localizada em Petrópolis, estado do Rio de Janeiro, que é considerada uma das mais modernas do mundo.
Agora, a expectativa é ainda maior. Segundo o professor-orientador Rogério Mori, que trabalhou em 2011 ao lado de Kaiodê Biague, primeiro lugar na categoria Estudante de Ensino Superior do ano passado, mil coisas passam na cabeça antes do embarque. Em primeiro lugar, os cientistas terão a oportunidade de conhecer um centro de excelência em pesquisa; em segundo, poderão conferir novidades em produtos e tecnologias; em terceiro, conhecerão Nova Iorque e sua incrível malha urbana, o metrô que serve boa parte da cidade e toda a infraestrutura. Prato cheio para alguém como ele, arquiteto e urbanista.
- Tudo que vivemos este ano, por causa do PJC, é tão incrível! Conhecemos pessoas novas, novos projetos e cientistas. É um mundo totalmente novo para nós, com novas formas de pensar e novos caminhos interessantes a trilhar – diz o professor, emocionado.
Mori lembra ainda do orgulho de ver o projeto do seu aluno Kaiodê crescer, ganhar visibilidade e respeito na comunidade científica:
- Os alunos de hoje podem ser os professores de amanhã. O reconhecimento do trabalho do aluno é também o reconhecimento do meu trabalho e é isso que é mais sensacional – completa Rogério.
Kaiodê, estudante de arquitetura cujo projeto foi campeão do PJC no ano em que a aposta era o tema “Cidades Sustentáveis” (2011), se emociona ao responder sobre quais seriam suas expectativas em relação à viagem. Afinal, vai conhecer um centro avançado de pesquisa, além de uma cidade que é um prato cheio para o seu trabalho premiado, que teve como abordagem a versão das edificações estruturais dos sistemas BRT – Bus Rapid Transit (estações de transferência, terminais de integração e garagens) em miniusinas solares, que poderão gerar energia descentralizada.
 Sempre falante e apaixonado, o jovem cientista lembra que Nova Iorque é uma cidade muito especial para quem trabalha com arquitetura e principalmente para quem, como ele, estuda mobilidade urbana.
- É uma metrópole de referência para estudo de formas alternativas de transporte de massa, uso maciço de bicicleta e outras formas de transporte. Lá já há linhas desativadas, ramais que não funcionam mais, olhem que incrível! – empolga-se ele, lembrando que o Brasil ainda não tem uma cultura avançada de transporte de massa.
Kaiodê também espera encontrar novidades na área de biomedicina, formas alternativas de energia – principalmente a eólica – e muitas outras coisas que farão muita diferença no Brasil. Mas que precisam ser incentivadas aqui.
- Os degraus estão ficando mais assentados e, agora, tendemos a estudar novas formas de materiais para construção civil e uso racional de materiais. É preciso profissionalizar a construção civil no Brasil , assim como a energia solar, e acredito que a Ciência tem muito a contribuir para esta mudança. Como dizia o Einstein, o conhecimento não retrocede, ele só expande – diz ele.
E a partir de agora, o que Kaiodê espera como desdobramentos da premiação, do networking e de todo o conhecimento adquirido na viagem a Petrópolis e, agora, a Nova Iorque?
- O Prêmio Jovem Cientista, para mim, foi o catalisador de um processo muito maior, que é conhecer novas formas de trabalho, pesquisar, conversar com jovens estudantes, conhecer o que está sendo feito e pensar em novos projetos que possam ajudar a sociedade. Antes do Prêmio, eu falava apenas da pesquisa em si; agora, eu penso em como aplicar a pesquisa em projetos concretos - diz ele.
Outra que está rindo à toa é Uende Gomes, mineira que arrebatou o 1º lugar entre os Graduados na edição do PJC de 2011, com estudo sobre intervenções de saneamento básico em áreas de vilas e favelas. Segundo ela, visitar Nova Iorque será a oportunidade de conhecer um sistema de abastecimento de água impecável.
- Estou muito feliz também de conhecer o centro de pesquisa da GE, ser apresentada a tecnologias de ponta e estar no maior centro cultural do planeta, que é Nova Iorque. Uma viagem internacional só pode fazer muito bem para um cientista, para despertar ideias e a criatividade. Um bom cientista demanda conhecimento do mundo. Vou aproveitar muito para ver, observar e aprender – completa Uende.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

OS JOVENS E OS DILEMAS DA SEXUALIDADE






       

Escolher por quais caminhos seguir e que decisões tomar é difícil em qualquer fase da vida.  Durante a juventude tomar decisões e fazer escolhas são grandes tormentos, gerando dúvidas e conflitos. Quando o assunto é a sexualidade as dúvidas parecem ser ainda maiores.
           O comportamento do jovem mudou nos últimos anos, a sexualidade é vista de maneira bastante banalizada, assim como também os relacionamentos afetivos. A aparente liberdade gera conflito, principalmente entre os jovens que estão vivendo um momento de transição entre a adolescência e a vida adulta.
            Seguir os valores herdados da família, ou assumir o comportamento adotado pelo grupo? Essa segundo Ana Cláudia Bortolozzi Maia, professora do departamento de Psicologia da Unesp de Bauru é uma dúvida muito freqüente entre os jovens. Ela ressalta que para se sentirem inseridos no grupo, os jovens adotam comportamentos, como consumir bebidas alcoólicas e drogas ou assumir determinados comportamentos sexuais, sem estarem de fato conscientes dessas atitudes e, portanto, preparados para as possíveis conseqüências dessas escolhas. É preciso refletir sempre os “porquês” das nossas atitudes, especialmente quando elas exigem responsabilidades pessoais e sociais.
            Atualmente, os jovens estão iniciando a vida sexual mais cedo. A sexualidade tem sido discutida de forma mais “aberta”, nos discursos pessoais, nos meios de comunicação, na literatura e artes. Entretanto, segundo a professora Ana Cláudia, essa aparente “liberdade sexual” não torna as pessoas mais “livres”, pois ainda há bastante repressão e preconceito sobre o assunto. Além disso, as regras de como devemos nos comportar sexualmente prevalecem em todos os discursos, o que torna uma questão velada de repressão. 
            Ela cita a questão da virgindade feminina, que antes era supervalorizada e hoje é vista como um problema para muitas meninas. Muitas garotas iniciam a vida sexual de forma precipitada, mais para responder a uma exigência do grupo do que a uma escolha pessoal, o que as tornam menos propensas a assumir as responsabilidades que uma vida sexual ativa requer.  Ana Cláudia explica que essa cobrança do grupo, também é vista como um tipo de repressão, pois parece que hoje as pessoas perderam a possibilidade de assumir ‘ser’ ou ‘não ser’ virgem, diante da cobrança do grupo social. Outro exemplo diz respeito às cobranças exigidas ao papel feminino. Atualmente, cobra-se da mulher a entrada no mercado de trabalho, e por conseqüência isso pode resultar em uma maior autonomia. Mas, apesar disso, ainda  hoje é exigido também da mulher que ela se case, tenha filhos e seja uma boa mãe.  Ter que se casar ou ter filhos parecem condições inerentes à felicidade pessoal. A mulher que tem uma opção de vida diferente dessa é vista como infeliz.
            Outro exemplo ainda, diz respeito aos relacionamentos amorosos. Na década de 80 surge a expressão “ficar com”. Essa expressão representa uma nova condição de relacionamento em que as pessoas irão manter contatos físicos e afetivos durante um curto tempo, sem que isso signifique um vínculo duradouro. O “ficar com”, apesar de aparentar uma grande liberdade sexual está repleto de regras. Essas regras dependem do grupo social (idade, classe social e educacional) e momento histórico. Ana Cláudia considera esse comportamento um avanço nas relações afetivas, pois acredita que há uma maior possibilidade de escolher parceiros e de experimentar as sensações prazerosas do toque com o outro, sem que esse relacionamento necessariamente leve ao “casamento”. Isso, para ela, é um fator importante no desenvolvimento afetivo do jovem. No entanto, alerta para uma possível banalização das relações, quando jovens ficam com “usando o outro como objeto”, o que muitas vezes pode provocar frustrações para ambas as partes envolvidas.
            O jovem do século XXI é visto como livre, bem informado, “antenado” com os acontecimentos, mas as pesquisas mostram que quando o assunto é sexo há muitas dúvidas e conflitos. Desde dúvidas específicas sobre questões biológicas, como as doenças sexualmente transmissíveis, até conflitos sobre os valores e as atitudes que devem tomar em determinadas situações.
            Apesar de iniciarem a vida sexual mais cedo, os jovens não têm informações e orientações suficientes. A mídia, salvo exceções, contribui para a desinformação sobre sexo e a deturpação de valores. A superbanalização de assuntos relacionados à sexualidade e das relações afetivas gera dúvidas e atitudes precipitadas. Isso pode levar muitos jovens a se relacionarem de forma conflituosa com os outros e também com a própria sexualidade.
            Existe muita preocupação por parte dos jovens em entrar em um padrão. Tanto meninas quando meninos, ainda reproduzem o comportamento machista de anos atrás.  Para a professora Ana Cláudia as garotas ainda sonham com um “príncipe encantado” (que seja um bom partido: fiel e bem sucedido na vida) e os garotos com uma “bela princesa” (que seja adequada aos padrões de beleza física, com indícios de uma futura boa dona de casa e mãe de família, mesmo que possa almejar o mercado de trabalho). Essas expectativas retratam determinadas características, que só reproduzem a repressão e o machismo, que atualmente se encontra mascarado. Os jovens, de maneira geral, ainda se preocupam em seguir padrões de comportamento. Ana Cláudia ressalta que ainda que sociedade imponha um certo tipo de comportamento sexual e afetivo considerado normal, o que dever ser levado em conta é o bem estar de cada um.
Enfim, hoje existe uma aparente liberdade sexual. Ao mesmo tempo em que as pessoas são, em comparações há anos anteriores, mais livres para fazer escolhas no campo afetivo e sexual, ainda há muita cobrança por parte da sociedade, e esta cobrança acaba sendo internalizada, e assim as pessoas acabam assumindo comportamentos e valores adotados pela maioria.         
Apesar da necessária identificação com o grupo, para que nos reconheçamos no outro, todos nós temos as nossas individualidades que devem ser respeitadas.  Devemos refletir que nossas atitudes refletem nossa história pessoal de educação sexual, repleta de valores e concepções. Parece arriscado assumir comportamentos apenas para seguir os padrões, por considera-los certos, sem refletir sobre eles. Seria melhor se vivêssemos de acordo com nossos valores, mas sempre tendo consciência das responsabilidades das escolhas que fazemos, não só durante a juventude, mas ao longo de toda a vida. Você já pensou sobre isso?

segunda-feira, 23 de abril de 2012

O que os jovens querem aprender?


O que os jovens querem aprender? Pesquisa Jovem Gallup apurou que 97% deles gostariam que as escolas ensinassem sobre honestidade. Em segundo lugar, com 93%, a pesquisa apontou democracia. Preocupação com amigos e familiares, amor à pátria e patriotismo foram escolhas de 91%. Na quinta colocação, com 87%, apareceu o tema da aceitação de pessoas que possuem diferentes credos religiosos. Abstinência sexual fora do casamento foi assunto escolhido por 66% dos entrevistados.

Um seguidor do twitter me enviou as informações da pesquisa. Mesmo sem maiores detalhes sobre o levantamento fiquei feliz em saber que honestidade e democracia ainda são preocupações dos jovens, apesar do desleixo da maioria dos políticos e, lastimavelmente, de parcela das instituições, em relação a esses valores tão essenciais à convivência democrática. O interesse dos jovens, na minha opinião, significa esperança de recuperação da imagem dos partidos e dos políticos que, para dizer a verdade, está no chão.

Existem caminhos para sair do atoleiro? Sim. Além de determinação no rumo da honestidade, comportamento conhecido antigamente como vergonha na cara, o fortalecimento dos partidos no Brasil, e do sistema político de modo geral, implica uma reforma política estrutural com mudanças nas regras do financiamento das campanhas eleitorais. Com isso, poderíamos melhorar bastante.