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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Jovens Cientistas partem para Nova Iorque


Estudantes e mestres campeões do Prêmio Jovem Cientista 2011 conhecerão centro de pesquisa avançada da GE 
 Os Jovens Cientistas campeões de 2011, junto com seus professores-orientadores, partem hoje para uma experiência que promete ser inesquecível – uma viagem a Nova Iorque, onde conhecerão o centro de pesquisas da GE- Global Research, parceira do PJC. Juntos, farão uma imersão no que há de mais moderno em ciência e desenvolvimento de tecnologias.
Esta é a segunda viagem proporcionada pela GE aos campeões do PJC no ano de 2011, cujo tema foi “Cidades Sustentáveis”. Como presente pela vitória, a GE ofereceu aos estudantes e seus mestres, em julho, uma visita à Celma, sua unidade de manutenção de turbinas de aviões localizada em Petrópolis, estado do Rio de Janeiro, que é considerada uma das mais modernas do mundo.
Agora, a expectativa é ainda maior. Segundo o professor-orientador Rogério Mori, que trabalhou em 2011 ao lado de Kaiodê Biague, primeiro lugar na categoria Estudante de Ensino Superior do ano passado, mil coisas passam na cabeça antes do embarque. Em primeiro lugar, os cientistas terão a oportunidade de conhecer um centro de excelência em pesquisa; em segundo, poderão conferir novidades em produtos e tecnologias; em terceiro, conhecerão Nova Iorque e sua incrível malha urbana, o metrô que serve boa parte da cidade e toda a infraestrutura. Prato cheio para alguém como ele, arquiteto e urbanista.
- Tudo que vivemos este ano, por causa do PJC, é tão incrível! Conhecemos pessoas novas, novos projetos e cientistas. É um mundo totalmente novo para nós, com novas formas de pensar e novos caminhos interessantes a trilhar – diz o professor, emocionado.
Mori lembra ainda do orgulho de ver o projeto do seu aluno Kaiodê crescer, ganhar visibilidade e respeito na comunidade científica:
- Os alunos de hoje podem ser os professores de amanhã. O reconhecimento do trabalho do aluno é também o reconhecimento do meu trabalho e é isso que é mais sensacional – completa Rogério.
Kaiodê, estudante de arquitetura cujo projeto foi campeão do PJC no ano em que a aposta era o tema “Cidades Sustentáveis” (2011), se emociona ao responder sobre quais seriam suas expectativas em relação à viagem. Afinal, vai conhecer um centro avançado de pesquisa, além de uma cidade que é um prato cheio para o seu trabalho premiado, que teve como abordagem a versão das edificações estruturais dos sistemas BRT – Bus Rapid Transit (estações de transferência, terminais de integração e garagens) em miniusinas solares, que poderão gerar energia descentralizada.
 Sempre falante e apaixonado, o jovem cientista lembra que Nova Iorque é uma cidade muito especial para quem trabalha com arquitetura e principalmente para quem, como ele, estuda mobilidade urbana.
- É uma metrópole de referência para estudo de formas alternativas de transporte de massa, uso maciço de bicicleta e outras formas de transporte. Lá já há linhas desativadas, ramais que não funcionam mais, olhem que incrível! – empolga-se ele, lembrando que o Brasil ainda não tem uma cultura avançada de transporte de massa.
Kaiodê também espera encontrar novidades na área de biomedicina, formas alternativas de energia – principalmente a eólica – e muitas outras coisas que farão muita diferença no Brasil. Mas que precisam ser incentivadas aqui.
- Os degraus estão ficando mais assentados e, agora, tendemos a estudar novas formas de materiais para construção civil e uso racional de materiais. É preciso profissionalizar a construção civil no Brasil , assim como a energia solar, e acredito que a Ciência tem muito a contribuir para esta mudança. Como dizia o Einstein, o conhecimento não retrocede, ele só expande – diz ele.
E a partir de agora, o que Kaiodê espera como desdobramentos da premiação, do networking e de todo o conhecimento adquirido na viagem a Petrópolis e, agora, a Nova Iorque?
- O Prêmio Jovem Cientista, para mim, foi o catalisador de um processo muito maior, que é conhecer novas formas de trabalho, pesquisar, conversar com jovens estudantes, conhecer o que está sendo feito e pensar em novos projetos que possam ajudar a sociedade. Antes do Prêmio, eu falava apenas da pesquisa em si; agora, eu penso em como aplicar a pesquisa em projetos concretos - diz ele.
Outra que está rindo à toa é Uende Gomes, mineira que arrebatou o 1º lugar entre os Graduados na edição do PJC de 2011, com estudo sobre intervenções de saneamento básico em áreas de vilas e favelas. Segundo ela, visitar Nova Iorque será a oportunidade de conhecer um sistema de abastecimento de água impecável.
- Estou muito feliz também de conhecer o centro de pesquisa da GE, ser apresentada a tecnologias de ponta e estar no maior centro cultural do planeta, que é Nova Iorque. Uma viagem internacional só pode fazer muito bem para um cientista, para despertar ideias e a criatividade. Um bom cientista demanda conhecimento do mundo. Vou aproveitar muito para ver, observar e aprender – completa Uende.